Exames de citologia oncótica são baseados na análise de células provenientes de raspados ou aspirados de líqüidos de cavidades ou de lesões sólidas.
As células provenientes de tecidos alterados também apresentam alterações que nos indicam indiretamente o que pode estar acontecendo no tecido de origem. Estas células funcionam como sinalizadores.
Assim, através da análise destas células, é possível, por exemplo, detectar alterações no epitélio que reveste o colo uterino produzidas pelo Papilomavírus Humano (HPV) e que poderão evoluir para o câncer.
As fotos abaixo mostram algumas imagens microscópicas obtidas nos exames:
Células escamosas superficiais sem anormalidades | Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau do colo uterino | Lesão intraepitelial escamosa de alto grau do colo uterino |
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Atipia coilocitótica e binucleação - amostra HPV-DNA negativa | Formação sincicial com atipia - amostra HPV-DNA positiva | Multinucleação e anisocariose - amostra HPV-DNA positiva |
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Os critérios utilizados em citologia evoluíram com o passar dos anos. Inicialmente houve uma grande contribuição de Papanicolaou para o exame do colo uterino. Atualmente foi padronizado o Bethesda System, utilizado e reconhecido mundialmente na literatura para classificação dos exames de citologia oncótica cervical.
Este exame habitualmente é colhido por um profissional de saúde, em geral um médico ginecologista, e enviado ao nosso laboratório. Se houver alguma alteração celular, está indicada a colposcopia e biópsia dirigida da área suspeita.
Realizar periodicamente a citologia do colo uterino é a mais eficaz forma de proteção contra o câncer do colo uterino.